quarta-feira, junho 04, 2008

Mulher Védica: Amor, Cultura, Sorte!


Parte 1: Estima & Educação

No dia 1 de março de 2001, a Suprema Corte Indiana, em uma decisão judicial histórica, afirmou que as mulheres hindus sozinhas não podem formar uma família. Ela disse que o conceito de mulheres hindus formando uma família por um acordo entre elas é contrário a um princípio básico da lei pessoal hindu, que requer a presença de um homem para constituir uma família.

Lições dos Vedas
Você não acha que a lei pessoal hindu precisa de uma emenda? Talvez a corte devesse aprender com a antiga filosofia hindu dos Vedas, que diz:

"O lar tem, em verdade, sua fundação na esposa" (Rig Veda).

Na verdade, os direitos desfrutados pelas mulheres indianas modernas são escassos se comparados com aqueles das suas contrapartes védicas. Logo, as mulheres de hoje devem empenhar-se em ganhar de volta a glória perdida e a liberdade que eram suas na Índia védica, mais de 3000 anos atrás.

Durante a era védica, às mulheres era concedido um alto lugar na sociedade. Elas compartilhavam uma reputação igual a dos homens de sua tribo e desfrutavam uma espécie de liberdade que na verdade tinha sanções sociais. O antigo conceito filosófico hindu de ‘shakti’ - o princípio feminino de energia - também foi um produto dessa era. Daí surgiu a adoração de ídolos femininos e deusas.

Nascimento da Deusa
Acredita-se que as formas femininas do Absoluto e as populares deusas hindus surgiram nas era Védica. Essas formas femininas vieram para representar diferentes qualidades e energias femininas de Brahman. Kali retrata a energia destrutiva, Durga a protetora, Lakshmi a nutridora, e Sarasvati a criativa.

Aqui é notável que o Hinduísmo reconheça tanto os atributos masculinos quanto os femininos do divino, e que sem honrar os aspectos femininos, ninguém pode afirmar conhecer Deus em sua totalidade. Então há também muitas duplas divinas feminino-masculinas como Radha-Krishna, Sita-Rama, Uma-Mahesh, e Lakshmi-Narayan, onde a forma feminina é geralmente citada antes.

Educação, por Escolha!
A literatura védica louva o nascimento de uma filha estudiosa nessas palavras: "Uma moça também deve ser criada e educada com grande esforço e cuidado" (Mahanirvana Tantra); e "Todas as formas de conhecimento são aspectos Teus; e todas as mulheres ao redor do mundo são formas Tuas" (Devi Mahatmya).

As mulheres que assim queriam podiam passar pela sagrada cerimônia do fio ou 'Upanayana' (um sacramento para seguir os estudos védicos), que hoje em dia só é possível para homens. A menção de mulheres acadêmicas e sábias da era védica como Vac, Ambhrni, Romasa, Gargi e Khona no saber védico corrobora essa visão. Essas mulheres altamente inteligentes e muito instruídas, que escolhem o caminho dos estudos védicos, eram chamadas 'brahmavadinis', e mulheres que optavam não estudar para casa eram chamadas 'sadyovadhus'. Co-educação parece ter existido nesse período, e ambos os sexos tinham igual atenção de seus tutores. Além disso, as mulheres da casta Kshatriya recebiam cursos de artes marciais e treinamento com armas.

Parte 2: Casamento, Viuvez & Prostitução

O casamento e a vida de casada quase sempre são importantes para uma mulher. Como era o casamento na era védica? Eram permitidos divórcios, recasamentos e prostituição nessa época? Como era ser uma esposa de um homem védico? Vamos tentar achar respostas para essas questões.

Casamento
Oito tipos de casamento eram prevalentes na era védica, dos quais quatro eram mais proeminentes. O primeiro era 'brahma', onde a filha era dada como um presente para um bom homem instruído nos Vedas; o segundo era 'daiva', onde a filha era dada como um presente para o sacerdote que presidia o sacrifício védico. 'Arsa' era o terceiro tipo, onde o noivo tinha que pagar para conseguir a dama, e 'prajapatya', o quarto tipo, onde o pai dava sua filha para um homem que prometesse monogamia e lealdade.

Na era védica, havia tanto o hábito de 'Kanyavivaha', onde o casamento de uma garota antes da puberdade era arranjado por seus pais, quanto o 'praudhavivaha', onde as moças casavam apenas depois da puberdade. Havia também o costume do ‘Swayamvara', onde a moça, geralmente da família real, tinha a liberdade de escolher seu marido de um grupo de solteiros convidados à sua casa para a ocasião.

A vida de Esposa
Assim como nos dias de hoje, depois do casamento a moça se tornava uma 'grihini' (esposa) e era considerada 'ardhangini' ou uma metade do ser de seu marido. Ambos constituíam a 'griha' ou lar, e ela era considerada sua 'samrajni' (rainha ou dona) e tinha uma responsabilidade igual na prática dos ritos religiosos.

Divórcio, Recasamento & Viuvez
Divórcio e recasamento de mulheres eram permitidos sob condições muito especiais. Se uma mulher perdesse seu marido, ela não era forçada a passar pelas práticas impiedosas que surgiram nos últimos anos. Ela não era obrigada a tonsurar sua cabeça, ou tinha que usar sari vermelho ou cometer 'sahagamana' ou morrer na pira funerária de seu marido morto. Se ela escolhesse, poderia viver a vida de uma 'sanyasin' ou eremita, depois que o marido morresse.

Prostitução
Prostitutas faziam parte da sociedade védica. Elas eram permitidas de ‘fazer a vida’, mas tinham que seguir um código de conduta. Elas eram conhecidas como 'devadasis' — as moças que eram casadas com Deus em um templo e esperava-se que passassem o resto de suas vidas como sua dama servindo os homens na sociedade.

Parte 3: Quatro Famosas Figuras Femininas

As mulheres do período védico (cerca de 1500-1200 AEC) eram ícones de realização intelectual e espiritual. Os Vedas têm muito a dizer sobre essas mulheres, que tanto complementaram quanto suplementaram seus parceiros masculinos. Quando se tem que falar de figuras femininas significantes do período védico, quatro nomes - Ghosha, Lopamudra, Sulabha Maitreyi, e Gargi - surgem à mente.

Ghosha
A sabedoria védica é encapsulada numa miríade de hinos, e 27 mulheres-profetas emergem deles. Mas a maioria delas são meras abstrações, exceto algumas, como Ghosha, que tem uma forma humana definida. Neta de Dirghatamas e filha de Kakshivat, ambos compositores de hinos em louvor aos Ashwins, Ghosha possui dois hinos inteiros no décimo livro, cada um contendo 14 versos, atribuídos em seu nome. O primeiro louva os Ashwins, os gêmeos celestiais que também são médicos; o Segundo é um desejo pessoal expressando seus sentimentos íntimos de desejos pela vida de casada. Ghosha sofria de uma doença incurável que a desfigurava, provavelmente lepra, e se manteve solteira na casa de seu pai. Muito ela implorou aos Ashwins e a devoção de seu pai e avô para com eles os fizeram curá-la de sua doença e a permitiram experimentar a felicidade das bodas.

Lopamudra
O Rig Veda ('Conhecimento Real’) tem longas conversas entre o sábio Agasthya e sua esposa Lopamudra que comprovam a grande inteligência e bondade dela. A lenda diz que Lopamudra foi criada pelo sábio Agasthya e foi dada como a filha do Rei de Vidarbha. O casal real deu a ela a melhor educação possível e a criou com muito luxo. Quando ela atingiu a idade de casar, Agasthya, o sábio que estava sob os votos de celibato e pobreza, queria tê-la. Lopa aceitou casar-se com ele, e deixou seu palácio para o eremitério de Agasthya. Depois de servir seu marido lealmente por um longo período, Lopa se cansou de suas práticas austeras. Ela escreveu um hino de duas estrofes fazendo um apelo fervoroso por sua atenção e amor. Logo depois, o sábio percebeu suas obrigações para com sua esposa e conduziu tanto sua vida doméstica quanto ascética com igual zelo, alcançando a totalidade de poderes espirituais e físicos. Um filho nasceu para eles. Ele foi chamado Dridhasyu, e depois se tornou um grande poeta.

Maitreyi
O Rig Veda contém em torno de mil hinos, dos quais cerca de dez são creditados a Maitreyi, a mulher profeta e filósofa. Ela contribuiu para o crescimento da personalidade do seu marido-sábio Yajnavalkya e ao florescimento de seus pensamentos espirituais. Yajnavalkya tinha duas esposas, Maitreyi e Katyayani. Enquanto Maitreyi era versada nas escrituras hindus e era uma 'brahmavadini', Katyayani era uma mulher comum. Um dia o sábio decidiu fazer um arranjo de suas posses mundanas entre suas duas esposas e renunciar ao mundo, seguindo votos ascéticos.
Ele perguntou a suas esposas o que queriam. E culta Maitreyi perguntou a seu marido se toda a riqueza do mundo a tornaria imortal. O sábio respondeu que riqueza pode somente tornar alguém rico, nada mais. Ela então pediu a riqueza da imortalidade. Yajnavalkya ficou feliz ao ouvir isso e deu a Maitreyi a doutrina da alma e seu conhecimento sobre alcançar a imortalidade.

Gargi
Gargi, a profetisa védica e filha do sábio Vachaknu, compôs diversos hinos que questionavam a origem de toda a existência. Quando o Rei Janak de Videha organizou um 'brahmayajna', um congresso filosófico centrado no sacramento do fogo, Gargi foi uma das eminentes participantes. Ela desafiou o sábio Yajnavalkya com uma torrente de perguntas pertubadoras sobre a alma ou 'atman' que confundiram o erudito que tinha até então silenciado muitos acadêmicos. Sua pergunta - "A camada que está acima do céu e abaixo da terra, que é descrita como estando situada entre a terra e o céu e que é indicada como o símbolo do passado, presente e futuro, onde está localizada?" - iludiu até grandes homens védicos de letras.

http://hinduism.about.com/library/weekly/aa031601a.htm?nl=1

terça-feira, junho 03, 2008

O que é Dharma?

Sobre o Caminho da Justiça

Dharma é o caminho da justiça, é viver sua vida de acordo com os códigos de conduta como descrito nas escrituras Hindus.

Lei Moral do Mundo

O Hinduísmo descreve dharma como as leis naturais universais cuja observância habilita os humanos a serem felizes e a se salvarem da degradação e sofrimento. O Dharma é a lei moral combinada com disciplina spiritual que guia a vida de alguém. Os Hindus consideram o dharma a fundação da vida. Ele significa “aquilo que guarda” as pessoas desse mundo e toda a criação. Dharma é “a lei do existir” sem o qual as coisas não podem existir.

De acordo com as Escrituras

O Dharma se refere à etica religiosa como proposto pelos gurus hindus nas antigas escrituras indianas. Tulsidas, autor de Ramcharitmanas, definiu como a raiz do dharma a compaixão. Esse princípio foi adotado por Buddha em seu livro imortal de grande sabedoria, Dhammapada. O Atharva Veda descreve o dharma simbolicamente: Prithivim dharmana dhritam, ou seja, "esse mundo é sustentado pelo dharma". No poema épico Mahabharata, os Pandavas representam o dharma na vida e os Kauravas representam o adharma.

Bom Dharma = Bom Karma

O Hinduísmo aceita o conceito de reencarnação, e o que determina o estado de um indivíduo na próxima existência é o karma, que se refere às ações experimentadas pelo corpo e pela mente. Para obter bom karma é importante viver de acordo com o dharma, o que é certo. Isso envolve fazer o que é certo para o individual, a família, a classe ou casta e também para o universo. Dharma é como uma norma cósmica e se alguém vai contra a norma isso pode resultar em karma ruim. Então, o dharma afeta o futuro de acordo com o karma acumulado. Por isso o caminho dharmico de alguém na próxima vida é aquele necessário para tirar proveito de todos os resultados do karma passado.

O que te faz Dharmico?

Qualquer coisa que ajude os seres humanos a alcançar deus é dharma e qualquer coisa que impede os seres humanos de alcançar deus é adharma. De acordo com o Bhagavat Purana, ter uma vida honrada ou viver no caminho dharmico tem quarto aspectos: austeridade (tap), pureza (shauch), compaixão (daya) e autenticidade (satya); e a vida adharmica ou desonrada tem três vícios: orgulho (ahankar), contato (sangh), e intoxicação (madya). A essência do dharma reside em possuir uma certa habilidade, poder e força spiritual. A força de ser dharmico também reside na combinação única de brilho espiritual e destreza física.

As 10 Regras do Dharma

Manusmriti escrito pelo antigo sábio Manu, determina 10 regras essenciais para o cumprimento do dharma: Paciência (dhriti), perdão (kshama), piedade ou autocontrole (dama), honestidade (asteya), santidade (shauch), controle dos sentidos (indraiya-nigrah), razão (dhi), conhecimento ou aprendizagem (vidya), autenticidade (satya) e ausência de raiva (krodha). Manu vai além, "Não-violência, verdade, não-cobiça, pureza de corpo e mente, controle dos sentidos são a essência do dharma”. Por isso as leis dharmicas governam não somente o indivíduo, mas tudo na sociedade.

A Razão do Dharma

A razão do dharma é não somente alcançar a união da alma com a realidade suprema, ele também sugere um código de conduta que tem a intenção de assegurar tanto prazeres mundanos como felicidade suprema. Rishi Kanda definiu o dharma no Vaisesika como "aquilo que concede prazeres mundanos e leva à felicidade suprema”. O Hinduísmo é a religião que sugere métodos para a obtenção do ideal mais alto e êxtase eterno aqui e agora e não em algum lugar no céu. Por exemplo, ele defende a idéia que é o dharma de alguém casar, criar uma família e prover para aquela família de qualquer forma possível. A prática do dharma dá a experiência de paz, alegria, força e tranqüilidade interior e torna a vida disciplinada.

http://hinduism.about.com/od/basics/a/dharma.htm?nl=1

Homens pré-históricos matavam para capturar mulheres de vizinhos

Seg, 02 Jun, 08h21

Redação Central, 2 jun (EFE) - Os homens de hoje fazem guerras pelo petróleo, mas os antepassados pré-históricos estavam dispostos a matar para se apoderar das mulheres de seus vizinhos, segundo um estudo da universidade britânica de Durham.

Os cientistas, que publicam os resultados de sua pesquisa no último número da revista acadêmica "Antiquity", chegaram a essa conclusão após analisar 34 esqueletos enterrados há sete mil anos em uma vala comum de três metros de comprimento em Talheim, no sudoeste da Alemanha.

Do total, 25 corpos eram de homens e crianças de uma mesma tribo, a qual teria sido atacada para que os agressores se apoderassem das mulheres, já que não havia qualquer fêmea do grupo entre os mortos, segundo o antropólogo Alex Bentley, principal autor do estudo.

"Tudo parece indicar que essa comunidade tenha sido escolhida especificamente como alvo, como ocorre em um ciclo de vingança entre grupos rivais, e embora os recursos e a população tenham sido sem dúvida fatores na Europa Central nessa época, as mulheres parecem ter sido a razão imediata do ataque", ressaltou.

A maioria das vítimas morreu devido a um golpe na parte esquerda do crânio, o que sugere que foram amarradas e executadas, possivelmente com um machado de pedra, segundo o estudo. Outras aparentemente foram atingidas por trás por setas, como se tentassem fugir.

Bentley disse à Agência Efe que a vala comum foi descoberta na década de 80 e já então os especialistas alemães puderam comprovar que as vítimas foram alvo de um ataque premeditado, pela natureza de seus ferimentos.

Mas só técnicas de laboratório atuais, como a análise das assinaturas isotópicas de estrôncio, carbono e oxigênio nos dentes dos esqueletos, permitiram conhecer dados vitais sobre a origem geológica e a dieta das vítimas, explicou.

A pesquisa permitiu determinar que na vala comum tinham sido enterrados três grupos de pessoas: quatro membros de uma tribo de pastores -duas mulheres e dois homens-, uma família de cinco pessoas -um homem, duas mulheres e dois menores -, e os 24 membros da tribo local, todos homens e crianças.

"Nossa análise parece indicar que as mulheres locais eram consideradas especiais e foram deixadas com vida", segundo Bentley.

O antropólogo reconheceu, no entanto, que não se sabe quem foram os agressores e se os outros nove esqueletos faziam parte destes.

Mas descartou que as mulheres tenham sido poupadas por motivos humanitários, "já que as crianças foram sacrificadas".

Segundo a pesquisa, da qual participaram investigadores do University College de Londres, da universidade de Wisconsin (Estados Unidos) e uma organização governamental alemã, "os achados arqueológicos deste estudo pela primeira vez sugerem que a violência para conseguir um parceiro já existia nos tempos pré-históricos".

EFE ik/db |Q:CYT:pt-BR:13006000:Ciência e tecnologia:Pesquisa CYT:pt-BR:13009000:Ciência e tecnologia:Ciências (geral)|

Cientistas vencedores de Prêmio Nobel dizem que clonagem humana será possível

Valência (Espanha), 2 jun (EFE).- Os cientistas Richard J. Roberts e Roger Kornberg, prêmios Nobel de Medicina (1993) e de Química (2006), respectivamente, disseram hoje à Agência Efe que a clonagem humana será possível.

O britânico Roberts e o americano Kornberg são dois dos 18 ganhadores do prêmio Nobel que participam como júris da 20ª edição dos prêmios Rei Jaime I, cujos vencedores serão anunciados amanhã.

Em entrevista à Efe, Kornberg destacou a necessidade de que os Governos se dediquem ao desenvolvimento dos remédios "para promover a saúde das pessoas" e que sejam as empresas farmacêuticas que realizem essa atividade.

Segundo Kornberg, as empresas farmacêuticas enfrentam diferentes decisões, como "criar um remédio que cure uma doença com uma dose" ou outro que tenha que ser administrado em múltiplas doses. Para ele, os executivos-chefes da empresa "apoiarão a segunda opção, que é o mais benéfica economicamente".

Para Richard Roberts, que também acredita que os laboratórios farmacêuticos optam por fabricar um determinado medicamento porque é "proveitoso economicamente e não necessariamente para a saúde", a função do Governo é investir dinheiro para descobrir novos remédios.

Sobre a clonagem humana, Kornberg disse que está "completamente seguro" que em um futuro ela "existirá e será objeto de debate".

Roberts também assinalou que a clonagem humana permitirá que casais com problemas possam ter filhos. O cientista lembrou que quando se descobriu a inseminação artificial houve muita discussão a respeito, mas que agora isso é aceito como uma "coisa normal".

Richard Roberts afirma que a clonagem humana será possível, mas ressaltou que não é a favor dela. "Não sabemos o suficiente para fazê-lo", disse.

"A engenharia genética pode chegar até onde deixemos que chegue", disse Roberts, que defende que não se faça nada que "possa repercutir sobre o mapa do genoma humano no homem porque, na realidade, não se sabe as conseqüências que isso pudesse ajudar".

Já Roger Kornberg disse que o papel do cientista é "descobrir informação" e a responsabilidade da sociedade é "regular a aplicação dessa informação".

Segundo Kornberg, conseguir pessoas perfeitas e sem doenças "é um objetivo que todos pretendemos". Ele disse acreditar que um dia "sejamos capazes de prevenir e curar as doenças, inclusive a velhice".

"As descobertas melhorarão a condição humana e os requisitos para chegar à perfeição", disse Kornberg. EFE ct/rr |Q:CYT:pt-BR:13009000:Ciência e tecnologia:Ciências (geral)|

Biotecnologia pode ajudar na crise de alimentos

Por Alister Doyle

ROMA (Reuters) - A biotecnologia pode ajudar a solucionar a crise mundial dos alimentos oferecendo avanços como um tipo de arroz resistente a enchentes em Bangladesh ou safras maiores de algodão em Burkina Fasso, afirmou uma importante autoridade dos Estados Unidos na terça-feira, durante uma cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU).

"A biotecnologia é uma das ferramentas mais promissoras quando se trata de melhorar a produtividade agrícola e aumentar a renda dos agricultores pobres", disse o secretário norte-americano de Agricultura, Ed Schafer.

"Estamos convencidos dos benefícios que ela oferece aos países em desenvolvimento e aos pequenos agricultores", disse Schafer durante um evento realizado de forma paralela à cúpula, iniciada na terça-feira e prevista para durar até quinta.

O encontro debate formas de enfrentar o aumento do preço dos alimentos em um momento no qual as mudanças climáticas poderiam agravar ainda mais o problema.

Alguns grupos ambientalistas afirmam que os organismos geneticamente modificados (GMOs) ameaçam a biodiversidade. Já os consumidores europeus, em grande número, mostram-se receosos de ingerir produtos descritos por alguns como "Frankenfoods" (algo como "comidas Frankenstein").

Segundo Schafer, a biotecnologia, o que incluía os GMOs, poderia ajudar a produzir mais alimentos ao tornar as colheitas mais fartas e a produzir, dentro dos países em desenvolvimento, grãos resistentes a doenças e a pestes.

"A engenharia genética oferece soluções de longo prazo para alguns dos nossos maiores problemas agrícolas", afirmou o ministro filipino da Agricultura, Arthur Yap.

No entanto, Yap observou que essa alternativa não poderia ser vista como uma panacéia capaz de solucionar todos os problemas do setor.

Entre os progressos realizados nas Filipinas, nessa área, inclui-se a pesquisa com arroz e coco resistentes a doenças, disse.

"Estamos desenvolvendo um mamão resistente a vírus, híbridos de papaia com uma maior durabilidade e que devem estar nos mercados em 2009", afirmou.

Vaastu: Segredos de um Lar Feliz e Saudável

Essa ciência é completa em si.
Felicidade para o mundo todo ela pode trazer.
Todos os quatro benefícios ela dá a ti
Moradia legítima, dinheiro, realização dos desejos e bençãos
São todos disponíveis nessa única palavra
~
Viswakarma em Vaastushastra

Vaastu Shastra é a antiga ciência indiana da arquitetura, que governa o planejamento de cidades e outras estruturas feitas pelo homem. Uma parte dos Vedas, a palavra ‘Vaastu’ em sânscrito significa moradia, e no contexto moderno ela cobre todas as construções. Vaastu refere-se à ordem física, psicológica e espiritual do ambiente construído, em consonância com as energias cósmicas. Ela é um estudo das inflências planetárias em construções e nas pessoas que vivem nelas, e procura dar diretrizes para uma construção apropriada.

Os Hindus acreditam que para obter paz, felicidade, saúde e riqueza, deve-se seguir as instruções de Vaastu quando construindo uma moradia. Ela nos diz como evitar doenças, depressão e disastres morando em estruturas que permitam a presença de um campo cósmico positivo.

Já que o conhecimento védico é considerado sinônimo do conhecimento divino da mente cósmica obtido pelos sábio em estados de meditação profunda, Vaastu Shastra ou a ciência de Vaastu é considerada possuir as instruções dadas pelo Supremo Ser. Investigando a história, descobre-se que Vaastu se desenvolveu durante o período de 6000 AEC e 3000 AEC e foi passada pelos arquitetos antigos através de propaganda boca-a-boca ou manuscritos.

Os princípios de Vaastu foram explicados em antigas escrituras hindus como Skanda Purana, Agni Purana, Garuda Purana, Vishnu Purana, Bruhatsamhita, Kasyapa Shilpa, Agama Sastra e Viswakarma Vaastushastra.

A premissa fundamental de Vaastu reside na suposição de que a terra é um organismo vivo, de onde as criaturas vivas e as formas orgânicas emergem, e por isso cada partícula na terra e no espaço possui ‘energia viva’. De acordo com Vaastushastra, cinco elementos – Terra, Fogo, Água, Ar (ou atmosfera) e Céu (ou espaço) – governam os princípios da criação. Essas forças agem a favor ou contra as outras para gerar harmonia ou desarmonia. Também é dito que tudo na terra – de uma forma ou de outra – é influenciado pelos nove planetas, e cada um desses planetas guarda uma direção. Então nossas moradias estão sob a influência dos cinco elementos e dos nove planetas.
Vaastushastra diz que se a estrutura de sua casa é projetada para que as forças positivas se sobressaiam às forças negativas, então há um desprendimento benéfico de bioenergia, que ajuda você e os membros de sua família a viverem uma vida feliz e saudável. Um campo cósmico positivo prevalece em uma casa construída de acordo com os preceitos de Vaastu, onde a atmosfera é favorável para uma vida feliz e suave. Ao contrário, se a mesma estrutura é construída de maneira que as forças negativas se sobressaem às positivas, o campo negativo dominante faz com que suas ações, esforços e pensamentos sejam negativos. Por isso os benefícios de Vaastu, que guiam você a ter uma atmosfera positiva em casa.

Evidentemente, Vaastu está relacionada com a ciência da geopatia, o estudo das doenças da terra. Em ambas as disciplinas, por exemplo, a presença de umidade, colméias e formigueiros é considerada prejudicial para a habitação humana. A Geopatia acredita que as radiações eletromagnéticas de origem cósmica circundam o globo, e que distorções nessa radiação pode fazer um local perigoso para construção. Em alguns lugares da Áustria, as crianças são mudadas de lugar nas escolas, para uma carteira diferente, pelo menos uma vez por semana, para que as dificuldades de aprendizado não sejam aumentadas porque eles podem estar sentados em uma área “estressada”. O “estresse” geopático também pode atacar o sistema imunológico e provocar asma, eczema, enxaqueca e síndrome do intestino irritável.

Há também muitas similaridades entre Vaastu e sua contraparte chinesa, o Feng Shui, pois ambos reconhecem a existência de forças negativas e positivas (Yin e Yang) exceto pelo fato de que o último dá muita importância a objetos como aquários, flautas, espelhos e lanternas. É por isso que o Feng Shui vem ganhando adeptos na Índia.

Então, a Vaastu tem algum sentido? Enquanto muitas pessoas ainda acreditam fortemente na Vaastu, o senso comum diz que ela é uma ciência antiga, que foi útil nas condições prevalecentes em tempos antigos, mas que não faz sentido hoje em dia. Enquanto alguns juram por ela, muitos acreditam que Vaastu se tornou obsoleta com o surgimento das cidades modernas com sistemas de esgoto, prédios com vários andares e ar-condicionado, exaustores em cozinhas, sistemas avançados de água etc.

Por fim, pode valer a pena prestar atenção nas palavras do Indologista e Vedacharya David Frawley: "India é uma terra muito favorecida em termos de beneficência cósmica de acordo com o aspecto Vaastu de sua localização geográfica. Os Himalayas, ou Meru Parvat, observam a totalidade da Índia assim como o primeiro sahasrara chakra no corpo humano".

http://hinduism.about.com/od/vaastu/a/vaastu.htm

O Senhor da Noite


Ele é uma das mais antigas divindades hindus. Ao contrário de Indra, cujo nascimento foi descrito como o produto da união entre ‘um deus vigoroso’ e ‘uma fêmea heróica’, Varuna é ‘não-criado’. Ele é o abrangente universal, a personificação do céu, a fonte e sustento das coisas criadas. Posteriormente ele perdeu sua posição como deidade suprema e se tornou uma espécie de Netuno, um deus dos mares e rios, que tem como montaria Makara, um animal marinho, parte crocodilo, parte tubarão e parte golfinho.

Nos Vedas, Varuna toma o lugar do antigo deus do céu Dyaus. Abençoado com mil olhos, Varuna protegeu a humanidade dos inimigos e foi associado com o conceito de ordem social ou dharma. Com o desenvolvimento do vedismo e depois do Hinduísmo, a importância de Varuna diminuiu. Os Vedas referem-se a ele como sendo um Asura, ou demônio, pois possui a mágica ilusório de maya. Com esse poder, ele cria a noite escura.

Varuna era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pôde dominar também sobre o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas foi impossível. O jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades, venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia.

Quando se tornou o deus dos oceanos e das águas, Varuna assumiu também o papel de mantenedor das almas dos afogados. Dessa forma, ele é também um deus da morte, e pode conceder a imortalidade. De seu nome surge a palavra varun, vento. Ele é atendido pelas nagas.

Varuna é chamado de Passabrit "senhor do nó corrediço", esse epíteto revela uma das mais relevantes características do deus. Os nós simbolizam a capacidade de prender ou libertar, de dar vida ou de tirá-la. Laços e nós, segundo o pensamento antigo podem dar vida coisas inaminadas por meio de magia. Assim, Varuna é um deus ferreiro e mago. Com os laços e nós, Varuna prendia e castigava os homens ímpios. Mas o deus também era célebre por sua delicadeza e polidez, estando pronto a perdoar os arrependidos; inclusive os inimigos declarados.

Bulgária expõe máscaras de mais de 1,8 mil anos

Segunda-feira, 05 de Maio de 2008 16:25
Redação Terra


O arqueólogo Alexandar Minchev fala sobre uma máscara de ouro de 2,5 mil anos

O Museu de História da cidade de Varna, na Bulgária, apresenta máscaras e objetos dos povos romanos, gregos e trácios na exposição "Deuses, Humanos, Máscaras", que integram a seção Os Tesouros da Bulgária. A mostra traz uma máscara em ouro do povo trácio de 2,5 mil anos.

Segundo a AP, fazem parte da exposição um capacete de bronze de 1,9 mil anos e o busto de 1,8 mil anos chamado Jovem Sátiro, que representa o Deus das Florestas, segundo a mitologia grega.

Os trácios eram um povo hindu-europeu que habitavam a região da Trácia, Bulgária, Romênia, Moldávia, nordeste da Grécia, Turquia, leste da Sérvia e partes da Macedônia. Viviam em tribos e são considerados como o povo mais numeroso do mundo conhecido.